A partir do dia 2 de março deste ano o Mercado Modelo passará a ser gerido pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Ordem Pública (Semop). Segundo informações da promotora Rita Tourinho, do Ministério Público da Bahia, a mudança vai acarretar na demissão de 28 funcionários que atuam no espaço por meio da Associação de Comerciantes do Mercado Modelo (ASCOMM), como seguranças, supervisor, auxiliares de serviços gerais, entre outras funções. Alguns já têm mais de 20 anos no local. Além disso, dos 263 permissionários que possuem boxes comerciais no Mercado Modelo, 63 podem perder as licenças para atuar no espaço por causa da inadimplência. O espaço tinha mais de dez anos sem intervenção ou fiscalização municipal. A promotora revelou que a associação possui débitos perante a Justiça do Trabalho, Federal e Receita. De acordo com Rosemma Maluf, não há como absorver os 28 funcionários. Ela garante que a gestão pública está empenhada em resolver o problema da melhor forma possível. No loal, existem funcionários e famílias que trabalham a mais de duas décadas.